A necessidade de ampliar a cultura de doação no país e a importância de direcionar recursos com planejamento e estratégia estiveram no centro dos debates do evento Legado, realizado pelo Movimento Bem Maior e o Santander. O encontro, que aconteceu no Teatro Santander, no dia 25 de abril, reuniu empresários, formadores de opinião e lideranças sociais. Logo abaixo, apresentamos as percepções de palestrantes e alguns convidados sobre o evento. Confira!
– Para assistir o Legado, acesse o YouTube do Movimento Bem Maior e confira a transmissão!
Sergio Rial, presidente do Conselho de Administração do Santander, na abertura do evento
Rodrigo Pipponzi – cofundador e CEO do Grupo MOL
Eu diria que o evento foi muito potente e provocativo, que é o que a gente precisa como sociedade. Não basta criar uma diversidade na fala, em um painel, se não transmitirmos as mensagens corretas. Saio daqui com vontade de me envolver mais, estudar mais e criar redes com mais pessoas. O evento conseguiu trazer todo mundo para pensar no legado que quer deixar.
Joca Guanaes – publicitário e empresário
Eu nunca vi isso no Brasil. Acho que é histórico este evento, muito importante para o país. O propósito do Movimento Bem Maior precisa ser difundido e abraçado por todos os brasileiros. O Legado foi um marco para essa conscientização.
Elie Horn e Luciano Huck, em conversa franca e inspiradora no palco do Legado
Christian Klotz – sócio da Brasil Capital, empresa associada ao Movimento Bem Maior
O evento Legado, realizado pelo Movimento Bem Maior e Banco Santander, marca uma nova Era na filantropia nacional. Ficou absolutamente clara a necessidade da sociedade movimentar-se na direção da justiça social e, certamente, os exemplos apresentados durante o evento cativaram a audiência. Como próximos passos, devemos incluir estruturalmente a elite nessa missão, de forma recorrente e com lastro.
Fábio Tadeu Araújo – sócio na Brain Inteligência Estratégica
Todo país é feito pela sua elite, e ela precisa vislumbrar o legado. Nós, empresários, quando visitamos os Estados Unidos, voltamos falando muito bem da produtividade, eficiência, e de uma série de conceitos fantásticos, mas é raro falarmos da filantropia. É a partir da eficiência de empresas e empresários, da doação de dinheiro e tempo que podemos realizar mudanças efetivas.
Drauzio Varella no palco do Legado
Gilson Rodrigues – presidente do G10 Favelas
Por vezes, a gente conhece muitas coisas somente de ouvir falar ou de ler no jornal e hoje foi possível trazer a realidade de quem vive uma situação de transformação ou de doação. A melhor forma de ajudar uns aos outros é nos conectando, trazendo convivência e quebrando diferenças para fazermos um Brasil melhor.
Rosalu Fladt Queiroz – presidente voluntária da Liga Solidária
Vejo que os parâmetros para a filantropia estão mudando. Estou nessa área há 25 anos. Partimos de providências assistenciais para uma transformação social. Hoje vimos, aqui, pessoas que falam com muitíssima propriedade, que apresentaram dados e fatos importantes para engajar pessoas. Não só os governos são responsáveis, mas faltam braços e recursos. Temos que doar, sim.
Maurício Prado, Diretor Executivo do Plano CDE
Vanilda de Jesus Pereira – voluntária na Casa do Grande Coração
Estar aqui, fazer parte, ouvir minha história sendo contada para o público é triste, mas também gratificante. Como falaram aqui, doação não é só dinheiro. Muitos lugares precisam de médico, terapeuta, professor. Doar o conhecimento também é importante.
Renata Biselli – Superintendente de Impacto Social Santander Brasil
Eu fico pensando no que o Santander e o Movimento Bem Maior vão fazer a seguir, para continuar o que começamos aqui. Ouvi pessoas da plateia dizendo que deixaram o teatro sentindo uma inquietação. Se a gente não doar, se não tiver empatia, não vai dar certo como sociedade. Precisamos ter um olhar para a dor e a falta de oportunidade do outro. Precisamos doar tempo, dinheiro, experiências, conhecimento. Temos que fazer isso melhor.
Djamila Ribeiro falou sobre sua trajetória e sobre o lançamento do Espaço Feminismos Plurais
Jair Ribeiro – presidente da Parceiros da Educação
A chamada “elite” precisa, de fato, se mobilizar, para reduzir as desigualdades, até por uma questão de sustentabilidade do país. É importante, não só do ponto de vista pessoal, mas também do ponto de vista coletivo, ter um protagonismo cada vez maior no processo de doação, para fazer o bem, como o Dr. Elie (Horn) sempre diz.
Marina Pechlivanis – sócia da Umbigo do Mundo e idealizadora da Educação para Gentileza e Generosidade
Uma conversa contemporânea, complexa e emergencial, com diversidade de vozes e de vivências, para debater que “Legado” nós, como rede potencial sociotransformadora, deixaremos para as pessoas e para o planeta. Uma experiência conscientizadora e mobilizadora: temos muito a fazer, e nenhum tempo a perder; e cada pequeno gesto pode fazer uma grande diferença. Um privilégio estar presente!
Germano Guimarães, cofundador do Instituto Tellus
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Crédito das imagens: Gladstone Campos / Movimento Bem Maior